sexta-feira , 11 julho 2025
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Dólar sobe e bolsa cai após taxação de Trump de 50% sobre produtos brasileiros

A cotação do dólar abriu o mercado nesta quinta (10) com uma forte alta de 2,1% a R$ 5,62 após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros exportados para o país norte-americano. A alta durou alguns minutos e reduziu para 1,43% por volta das 9h30, cotado a R$ 5,58.

A abertura em alta mostra um pessimismo de investidores do mercado financeiro com os rumos que a taxação de Trump pode tomar no Brasil, principalmente após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizar que aplicará a Lei da Reciprocidade, pela primeira vez, para responder à taxação.

Por outro lado, como esperado pelo mercado, a B3 – a Bolsa de Valores de São Paulo – abriu em baixa de 0,25%, aos 137,4 mil pontos às 10h20. Na quarta (9), dia em que Trump anunciou a taxação, o pregão fechou em baixa de 1,31%.

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Para o economista Luan Aral, especialista em câmbio da Genial Investimentos, a crise entre o Brasil e os Estados Unidos escalou para além da esfera econômica do mercado financeiro.

“Saímos da esfera econômica, de superávit ou déficit entre os países, e partimos para a esfera política e diplomática. Ficou claro na carta enviada por Trump, quando ele cita o ex-presidente [Jair Bolsonaro, PL] e o sistema judiciário no Brasil”, disse em entrevista à GloboNews.

Aral afirma que essa decisão do líder norte-americano aumenta o risco econômico no Brasil para empresas e investidores, com empresários estrangeiros olhando o país com mais desconfiança para fazer negócios.

“Diante disso, nós vemos aqui uma fuga de capital nesse momento. Aconteceu ontem (quarta, 9), com o dólar subindo mais de 2%, e está acontecendo hoje (quinta, 10) também. A expectativa é de que continue acontecendo essa fuga de capitais principalmente agora que o presidente Lula resolveu retaliar ou, pelo menos, sinalizou usar a nova Lei da Reciprocidade aprovada em abril”, destacou.

O uso da lei e uma resposta uniforme do governo é discutida ao longo da manhã em uma reunião de Lula com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Sidônio Palmeira (Secom), no Palácio da Alvorada.

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