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Governo Trump anuncia sanções contra relatora da ONU que acusa Israel de “genocídio”

O Departamento de Estado americano anunciou nesta quarta-feira (9) que emitirá sanções contra uma relatora da ONU que acusa Israel de cometer “genocídio” contra palestinos na Faixa de Gaza.

A italiana Francesca Albanese, alvo das medidas, é relatora especial das Nações Unidas para a Cisjordânia e Gaza. Ela tem se manifestado recorrentemente sobre o que classifica como “genocídio” cometido por militares israelenses na longa guerra contra o Hamas no enclave palestino.

Nas últimas semanas, Albanese enviou várias cartas instando países a pressionarem Israel pelo fim do conflito, inclusive por meio de sanções.

Francesca Albanese, relatora especial da ONU para a Cisjordânia e Gaza, acusa recorrentemente Israel de cometer “genocídio”. Crédito: EFE/Rodrigo Jiménez (Foto: EFE/Rodrigo Jiménez)

A italiana já vinha defendendo ações contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outras autoridades israelenses no Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que a relatora da ONU usa um “antissemitismo descarado” em suas declarações e conduz uma “campanha” contra Israel.

“A campanha política e econômica de Francesca contra EUA e Israel não será mais tolerada. Sempre apoiaremos nossos parceiros em seu direito à legítima defesa”, declarou o chefe da diplomacia norte-americana na rede social X.

As sanções dos Estados Unidos se baseiam em uma ordem executiva assinada em fevereiro pelo presidente Donald Trump, que visa bloquear ativos e retirar vistos americanos de qualquer pessoa que colabore na investigação do TPI sobre Israel.

Em comunicado, Rubio acusou Albanese de ter “colaborado diretamente” com o TPI para emitir ordens de prisão contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra em Gaza.

Em um relatório recente, a italiana alegou que grandes empresas de investimento, como Blackrock ou Vanguard, cometeram “graves violações do direito internacional” por terem lucrado com uma suposta “economia do genocídio”.

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