quarta-feira , 9 julho 2025
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EUA já sabem quem falsificou dados de Filipe Martins, diz advogado

O advogado Jeffrey Chiquini afirmou nesta terça (8) que as autoridades dos Estados Unidos já sabem quem falsificou os supostos registros de entrada no país de Filipe Martins, ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Chiquini assumiu a defesa de Martins nesta semana e afirma que a pessoa que teria falsificado os dados já foi identificada, mas que ainda não pode revelar quem é ela.

“Já se sabe quem foi o responsável pela inserção falsa no sistema americano. É muito grave o que aconteceu, é criminoso. Tem agente público que deveria estar na cadeia pelo que fizeram contra o Filipe Martins”, disse o advogado em entrevista à rádio Auriverde.

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Jeffrey Chiquini afirma que um documento falso foi utilizado para forjar o sistema imigratório americano, e que a investigação deve ser concluída no final deste mês. Ele ressaltou que há autoridades brasileiras envolvidas.

“Isso vai dar prisão para autoridades brasileiras”, pontuou.

A condução desta parte internacional pela defesa de Martins está sendo conduzida pelo advogado Marcelo Almeida Santanna, que era o titular antes da entrada de Chiquini. O novo jurista passou a trabalhar na parte relativa ao processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Filipe Martins é acusado de fazer parte do chamado “núcleo 2” do plano, que seria responsável por fornecer suporte operacional às ações. Ele foi preso em fevereiro de 2024 durante a Operação Tempus Veritatis, que investigou a participação de autoridades na suposta tentativa de abalar o Estado Democrático de Direito.

A Polícia Federal alegou que o ex-assessor teria tentado fugir para os Estados Unidos em dezembro de 2022 no mesmo voo utilizado por Bolsonaro para deixar o país antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A acusação de fuga, no entanto, perdeu força diante de evidências apresentadas pela defesa de Martins, como a confirmação da companhia aérea Latam de que ele embarcou de Brasília para Curitiba no dia 31 de dezembro de 2022. A defesa também demonstrou possíveis fraudes nos registros de imigração utilizados pela PF.

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