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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou nesta sexta-feira (4) que seu país buscará uma “política de defesa ativa” após sua guerra de 12 dias com o Irã, que terminou em 24 de junho, para evitar que a república islâmica consiga reconstruir suas capacidades militares.
“O Estado de Israel tem toda a intenção de realizar uma política de defesa ativa contra o Irã e eliminar as ameaças”, disse Katz em uma mensagem às tropas compartilhada nesta sexta por seu gabinete.
O ministro destacou os danos ao programa nuclear iraniano e ao sistema de produção de mísseis balísticos, aos quais se referiu como as duas grandes ameaças para Israel, durante a campanha contra o Irã.
“A missão das FDI (Forças de Defesa de Israel) é agora preparar um plano branco e azul (as cores da bandeira israelense) para assegurar que o Irã não possa voltar a ameaçar Israel”, disse Katz, apontando em particular a superioridade aérea do Exército sobre Teerã.
Uma semana atrás, Katz deu instruções para as forças israelenses que preparassem “um plano de execução contra o Irã” que inclua manter a superioridade aérea de Israel e impedir o avanço nuclear e a produção de mísseis da república islâmica, conforme anunciou ele mesmo em sua conta na rede social X.
Segundo dados oficiais, a guerra entre os dois países deixou um saldo de ao menos 28 mortos em Israel e 935 no Irã, a maioria civis segundo os relatórios dos dois países. O conflito foi encerrado com um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos que entrou em vigor no dia 24 de junho.
