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Trump elimina sanções contra a Síria na esperança de ampliar a paz no Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na segunda-feira (30) uma ordem executiva para eliminar as sanções impostas à Síria, uma medida que ele havia anunciado em maio após conversar com o novo governo de Damasco.

A medida, efetiva a partir desta terça-feira (1º), mantém as sanções contra o ditador deposto, Bashar al-Assad, assim como “seus associados, violadores dos direitos humanos, narcotraficantes, pessoas vinculadas a atividades com armas químicas, Estado Islâmico ou seus afiliados e representantes iranianos”, informou o governo dos EUA em um comunicado.

Essa ordem “permite o relaxamento dos controles de exportação sobre certos bens e elimina as restrições a certa assistência estrangeira à Síria”, e prevê apoio aos esforços de Damasco para se reconstruir e combater o terrorismo sem empoderar atores prejudiciais, acrescenta a nota.

A assinatura da ordem é uma oportunidade única para redesenhar as relações com Damasco e na região, conforme disse o embaixador dos EUA na Turquia, Thomas Barrack, em uma entrevista por teleconferência.

O embaixador insistiu que o presidente americano considera que a Síria “merece uma oportunidade” e que, com esta decisão, ele quer “reintegrar na sociedade aqueles que ajudaram a lutar contra o Estado Islâmico e outros grupos, e isso também inclui os curdos na equação”.

“Criamos uma janela (de oportunidade diplomática), que no Irã nunca existiu”, destacou Barrack.

Trump anunciou em 13 de maio a revogação de sanções contra a Síria em seu discurso em um fórum de investimentos na Arábia Saudita, após admitir que elas haviam sido “devastadoras”, embora com “uma função importante”.

Um dia depois, o presidente dos Estados Unidos se reuniu com o presidente interino da Síria, Ahmed al Sharaa, no que foi o primeiro encontro de líderes das duas nações em 25 anos.

O novo presidente sírio foi o fundador do que foi a filial síria da rede terrorista Al Qaeda, conhecida como Frente al Nusra, e chegou a ficar detido por quase cinco anos pelas tropas americanas no Iraque, onde lutou contra elas após a invasão americana em 2003.

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