sábado , 28 junho 2025
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Israel acusa ONU de sabotar seu sistema de ajuda humanitária e favorecer o Hamas em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores de Israel acusou nesta sexta-feira (27) a Organização das Nações Unidas (ONU) de agir para prejudicar os esforços israelenses e americanos de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, afirmando que a organização estaria, na prática, favorecendo o grupo terrorista Hamas. A declaração foi publicada pelo governo israelense na rede social X, em resposta a críticas feitas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que qualificou o sistema apoiado por Israel e Estados Unidos como “inseguro” e responsável por mortes de civis.

Guterres afirmou publicamente nesta sexta que a operação de ajuda humanitária coordenada por Israel e Estados Unidos em Gaza coloca em risco a população local. “É inerentemente inseguro… Está matando pessoas”, declarou o secretário-geral da ONU, acrescentando: “Pessoas estão sendo mortas simplesmente por tentar alimentar a si mesmas e suas famílias. A busca por comida nunca deve ser uma sentença de morte”.

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores de Israel rebateu as críticas e responsabilizou a ONU por tentar minar a iniciativa humanitária, conhecida como Gaza Humanitarian Foundation (GHF), que, segundo o governo israelense, já forneceu mais de 46 milhões de refeições diretamente aos civis palestinos desde o início da operação.

“Culpar Israel pelas falhas da ONU e pelos atos do Hamas é uma tática deliberada”, afirmou o governo israelense.

A publicação israelense defende que a operação de ajuda humanitária conduzida pelo país e pelos EUA garante que os alimentos e suprimentos cheguem diretamente à população civil de Gaza, sem que seja desviada para os terroristas do Hamas. Segundo o governo israelense, a ONU estaria, com as declarações de Guterres, “fazendo tudo ao seu alcance para se opor a esse esforço” e, ao adotar essa postura, acaba “alinhando-se ao Hamas, que também tenta sabotar as operações humanitárias da GHF”.

O ministério afirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI), que operam em Gaza, não têm como alvo os civis do enclave palestino e que, ao contrário do que é alegado por Guterres, mira neste momento destruir as capacidades militares do Hamas e seus terroristas. Na mesma publicação, Israel disse que é o Hamas quem está atacando e assassinando trabalhadores humanitários da GHF, um crime que, segundo o texto, “a ONU jamais condenou”. O governo israelense também diz que civis que tentam receber a ajuda de Israel estão sendo assassinados pelos terroristas.

A nota termina questionando a postura da ONU, sugerindo que a organização precisa decidir se prefere “manter seu monopólio e um sistema que beneficia o Hamas — prolongando assim a guerra — ou se está realmente interessada em entregar ajuda humanitária aos civis de Gaza”.

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