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Trump acumula vitórias na política externa com direito a indicação ao Nobel da Paz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acumulou algumas vitórias importantes nesta semana em sua política externa, que renderam até indicações ao Prêmio Nobel da Paz.

A primeira delas envolve o frágil cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã no Oriente Médio. O ataque do final de semana contra instalações nucleares de Teerã foi visto como uma operação bem-sucedida dos americanos, que permitiu ao governo Trump centralizar rapidamente os dois lados da guerra em sua mediação.

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, descreveu os últimos acontecimentos no Oriente Médio como uma “nova doutrina” de política externa americana focada em três objetivos: definir claramente os interesses nacionais, negociar agressivamente para alcançá-los e usar força esmagadora, “se necessário”.

Trump declarou repetidamente que não permitirá o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. O presidente americano busca agora continuar as negociações diretamente com o país persa, que ainda não deixou claro se concorda com a retomada do diálogo, mas não tem muito espaço para outra escolha.

Na terça-feira (24), o governo israelense afirmou, por meio de seu embaixador na ONU, Danny Danon, que o presidente Trump é merecedor do Prêmio Nobel da Paz depois de ter intermediado o cessar-fogo. “Acho que devemos agradecê-lo por sua liderança e pelas decisões que tomou, e considerar os esforços dos Estados Unidos”.

Segundo Danon, o acordo conquistado por Washington pode abrir as portas para que novos países árabes integrem os Acordos de Abraão (atualmente assinados pelos Emirados Árabes, Bahrein e Marrocos), que foram intermediados por Trump em seu primeiro mandato para que os países árabes assinassem a paz com Israel e estabelecessem relações diplomáticas.

Todos os países que integram os Acordos de Abraão mantiveram sua posição mesmo no auge da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Vitória de Trump na Otan: países europeus investirão mais em defesa

Na quarta-feira (25), Trump saiu vitorioso em outro ponto de sua agenda externa, envolvendo desta vez a Otan.

Todos os países-membros, com exceção da Espanha, se comprometeram a investir 5% de seu PIB em defesa até 2035, algo que era exigido do presidente americano para continuar apoiando a aliança militar em meio à crescente ameaça russa na Europa.

Segundo o documento, haverá duas categorias principais de investimento em defesa: pelo menos 3,5% deverão ser alocados para financiar a capacidade militar do grupo e 1,5% podem ser destinados a prioridade secundárias, como o fortalecimento das defesas cibernéticas.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou que os Estados Unidos assumiram por muito tempo grande parte do fardo da Aliança Atlântica, mas que essa situação “muda a partir de agora”, com o novo compromisso de gastos com defesa.

“Por muito tempo, um aliado, os Estados Unidos, suportou grande parte desse fardo, e isso muda hoje. Presidente Trump, caro Donald, você tornou essa mudança possível”, disse Rutte, dirigindo-se ao presidente americano em seu discurso aos 32 líderes da Otan na abertura da cúpula da aliança em Haia, na quarta-feira.

Mediação de conflito na Ásia entre países com armas nucleares

O presidente Trump também foi elogiado pela mediação em outro conflito recente na Ásia, envolvendo Índia e Paquistão, dois países vizinhos com armas nucleares.

No final de semana, o governo paquistanês anunciou sua intenção de indicar formalmente o líder da Casa Branca ao Prêmio Nobel da Paz, por sua intervenção para encerrar a crise com a Índia.

“Em um momento de intensa turbulência regional, o presidente Trump demonstrou grande visão estratégica e excepcional habilidade política por meio de uma sólida interação diplomática com Islamabad e Nova Délhi, que reduziu a escalada de uma situação que se deteriorava rapidamente, conseguindo finalmente um cessar-fogo”, diz o texto. O anúncio foi feito após uma recente reunião em Washington entre o chefe do exército do Paquistão, marechal Asim Munir, e o presidente americano.

No momento, a Casa Branca segue focada na mediação da guerra entre Hamas e Israel que, segundo Trump, deve ser influenciada pelo cessar-fogo em solo iraniano.

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