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Aliado do Hezbollah, Maduro convoca Cúpula pela Paz para “desnuclearização” de Israel

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, líder de um dos regimes mais opressores do mundo e aliado de ditaduras beligerantes como Rússia e Irã, convocou uma Cúpula pela Paz para pedir o fim das hostilidades no Oriente Médio – mas com um viés bem nítido.

Na segunda-feira (23), Maduro propôs a realização da Grande Cúpula Mundial pela Paz e Contra a Guerra no seu programa de televisão, Con Maduro+.

“Esta ideia representa nossa doutrina bolivariana de equilíbrio no mundo e respeito ao direito internacional que garante a paz”, afirmou Maduro, segundo informações da Radio Miraflores.

“O povo judeu em Israel e no resto do mundo quer a coexistência; que a harmonia seja restaurada. Eles são contra a obsessão bélica do [premiê de Israel, Benjamin] Netanyahu”, afirmou.

Por ora, o grande ato da Cúpula pela Paz de Maduro foi uma manifestação na quarta-feira (25) em Caracas, quando figuras do chavismo defenderam o Irã e gritaram palavras de ordem contra Israel.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, aliado de Maduro, pediu a saída de Netanyahu do governo de Israel.

“Enquanto Netanyahu liderar esse governo, a ameaça a toda a humanidade permanecerá. Chega de hipocrisia”, disse o chavista.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, participou da manifestação e depois fez comentários na sua conta no Telegram.

“Esta iniciativa defende a desnuclearização de Israel e o reconhecimento dos direitos do povo palestino ao retorno e à soberania”, escreveu. O ato foi mantido apesar de um cessar-fogo, em vigor desde terça-feira (24), ter interrompido o conflito entre Israel e Irã.

Após os bombardeios dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã no domingo (22), a ditadura de Maduro descreveu a ofensiva como “um ato criminoso que violou o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e até mesmo ignorou as leis dos EUA, colocando em risco a vida e a paz”.

As relações do chavismo com o grupo terrorista libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã e inimigo de Israel, já foram amplamente documentadas.

Um relatório de 2020 do think tank americano Atlantic Council destacou os laços de figuras importantes do chavismo, como o ex-chefe da contrainteligência militar venezuelana Hugo Carvajal Barrios, com o Hezbollah.

“A localização estratégica da Venezuela na América do Sul e na encruzilhada do Caribe dá ao Irã e ao Hezbollah a capacidade de diminuir sua desvantagem geográfica em relação aos Estados Unidos. Para esconder essa relação, [Hugo] Chávez e depois o regime de Maduro forneceram identidades duplas para oriundos do Oriente Médio, construindo uma rede clandestina que fornece inteligência, treinamento, dinheiro, armas, suprimentos e know-how para os regimes de Maduro e [do ex-ditador sírio Bashar al-]Assad”, destacou o documento.

A parceria do chavismo com o Hezbollah se estenderia a guerrilhas colombianas envolvidas com o tráfico de drogas na região, destacou o Atlantic Council.

Entretanto, também há uma grande relação “direta” de Caracas com Teerã, com o envio de armas como o drone Mohajer-6, exibido pela ditadura chavista em desfiles militares em Caracas.

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