quinta-feira , 28 agosto 2025
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Em uma semana, China realizou 160 incursões aéreas e 41 navais nas proximidades de Taiwan

As Forças Armadas da China realizaram pelo menos 160 incursões de aeronaves militares nas proximidades de Taiwan ao longo desta semana, além de manter a presença constante de navios de guerra no estreito que separa o continente comunista da ilha democrática, é o que apontam dados que foram divulgados diariamente pelo Ministério da Defesa de Taiwan, com última atualização ocorrida nesta sexta-feira (16).

Nos últimos cinco dias, foram registrados 160 voos de aeronaves militares chinesas em torno de Taiwan, com parte significativa dessas missões cruzando a linha média do Estreito de Taiwan e entrando na zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) de Taiwan, tanto ao norte, quanto ao centro e ao sudoeste do território. Na terça-feira (13), por exemplo, 30 das 31 aeronaves detectadas ultrapassaram a linha divisória, considerada uma fronteira não oficial entre as duas regiões.

Além das operações aéreas, as autoridades taiwanesas detectaram a movimentação de 41 navios de guerra chineses e 9 embarcações oficiais próximas à costa da ilha durante o mesmo período. Em todas as ocasiões, as Forças Armadas de Taiwan afirmaram que responderam monitorando os movimentos com aviões de patrulha, navios da Marinha e sistemas de mísseis costeiros.

O governo taiwanês destaca que a intensificação das atividades militares chinesas é vista como uma estratégia de pressão política e militar sobre a ilha, que Pequim considera uma “província rebelde” que faz parte de seu território. O Ministério da Defesa de Taiwan reiterou que continuará acompanhando a situação e adotando todas as medidas necessárias para garantir a segurança nacional.

As manobras chinesas ao redor de Taiwan têm se tornado cada vez mais frequentes nos últimos meses. No final de abril, a China realizou exercícios militares denominados “Strait Thunder-2025A” ao redor de Taiwan, envolvendo 135 aeronaves e 38 embarcações em apenas dois dias. Essas manobras, que simulam cenários de combate real, são vistas por analistas como parte de uma estratégia de “zona cinzenta”, visando pressionar Taiwan a ceder aos desejos de Pequim pela reunificação sem recorrer a um conflito.

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