segunda-feira , 13 outubro 2025
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UE prepara novo pacote de sanções contra a Rússia focado em gasodutos e setor financeiro

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, anunciou nesta sexta-feira (16) que a União Europeia (UE) prepara um novo pacote de sanções contra a Rússia, que incluirá, entre outras, medidas contra os gasodutos Nord Stream 1 e 2 e contra o setor financeiro.

Na sua chegada à cúpula da Comunidade Política Europeia em Tirana, Von der Leyen disse que o novo pacote seria uma resposta à atitude nos últimos dias do ditador russo, Vladimir Putin, que pediu publicamente um cessar-fogo que não respeitou, rejeitou a proposta ucraniana de um cessar-fogo de 30 dias e não compareceu às negociações na Turquia.

“O presidente (ucraniano Volodymyr) Zelensky estava pronto para uma reunião. O presidente [ditador] Putin não apareceu. Isso mostra a verdadeira face dele. Putin não quer a paz. É por isso que temos que aumentar a pressão e é por isso que estamos trabalhando em um novo pacote de avaliações”, argumentou Von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia antecipou que “esse pacote incluirá, por exemplo, avaliações ao Nord Stream I e II. Incluirá o trabalho para listar mais navios na “frota sombra” russa e também a redução do teto do preço do petróleo, e incluirá mais avaliações ao setor financeiro da Rússia”.

“Queremos paz, e é por isso que temos que aumentar a pressão sobre o Putin até que ele esteja pronto para um cessar-fogo”, declarou.

O anúncio do que será o 18º pacote de sanções europeias contra Moscou desde a invasão da Ucrânia em 2022 ocorre apenas dois dias após a aprovação do 17º, que incluiu quase 200 navios-tanque da chamada “frota sombra” que comercializam petróleo russo.

O bloco europeu também sancionou 30 novas empresas implicadas na invasão, especialmente em bens civis e militares de uso duplo, que enfrentaram novas restrições comerciais, e indivíduos e empresas ligadas ao complexo industrial militar russo.

Com essas medidas, a UE fornece a mesma base jurídica para sancionar as frotas que destroem a infraestrutura, como cabos submarinos, aeroportos ou servidores, e outra para punir os “facilitadores financeiros”, entre outros, e também visa a mídia de “propaganda” com entidades e indivíduos sancionados por disseminar “desinformação”.

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