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O presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (15) que os Estados Unidos vão tornar a Faixa de Gaza uma zona de “liberdade”, durante reunião com líderes empresariais em Doha, no Catar.
Segundo o republicano, que realiza sua primeira viagem de Estado no Oriente Médio, para alcançar êxito nesse plano será necessário enfrentar o Hamas, os Houthis e outros grupos terroristas apoiados pelo Irã na região.
“Estamos trabalhando arduamente em Gaza. Gaza tem sido um território de morte e destruição, mas os EUA se envolverão e ela se tornará uma zona de liberdade”, disse ele.
Trump classificou o massacre do Hamas no território israelense em 7 de outubro de 2023 como “um dos piores e mais atrozes ataques que alguém já viu”, acrescentando que “foi um dos piores dias da história do mundo, não apenas nesta região”.
Sobre Gaza, ele continuou: “Tenho fotos aéreas mostrando que não há prédio de pé. Não é como se você estivesse tentando salvar algo. Não há prédio nenhum. As pessoas estão vivendo sob os escombros dos prédios que desabaram, o que é inaceitável”, afirmou o presidente americano.
Trump anunciou plano para a reconstrução de Gaza em fevereiro
Em fevereiro, o presidente Donald Trump anunciou um plano de reconstrução da Faixa de Gaza, que não foi bem recebido por boa parte da comunidade internacional, incluindo os países árabes.
No dia do anúncio, Trump declarou que os Estados Unidos assumiriam o controle da Faixa de Gaza e fariam “um grande trabalho no enclave”.
“Será nossa responsabilidade desmontar todas as bombas não detonadas e outras armas, nivelar o solo e nos livrar dos edifícios destruídos para impulsionar o desenvolvimento econômico que gerará uma quantidade ilimitada de empregos e moradias para a população”.
Parece que o líder da Casa Branca continua focado em seu projeto da “Riviera do Oriente Médio”, como se referiu à Gaza reconstruída.
A guerra entre Israel e o Hamas no enclave palestino está entre as pautas de discussão com líderes de governo durante sua viagem ao Oriente Médio.
