quarta-feira , 3 setembro 2025
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Collor contradiz sua própria defesa e afirma que não possui nenhuma doença

O ex-presidente Fernando Collor declarou nesta sexta-feira (25) que não possui nenhuma doença e não faz uso contínuo de medicamentos, contradizendo sua defesa, que alegou a existência de condições de saúde que exigiriam tratamento regular.

A afirmação foi feita durante uma audiência de custódia conduzida por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Collor, que tem 75 anos, havia solicitado a transferência do ex-presidente para prisão domiciliar, citando sua idade avançada e problemas de saúde, incluindo tratamento para a doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar.

Leia mais: Moraes determina que Collor cumpra pena em cela especial em presídio de Maceió

Um atestado médico apresentado à petição indicava que Collor faz uso diário de medicamentos e necessita de consultas médicas periódicas. O advogado Marcelo Bessa argumentou que, além da idade, não há risco de reiteração delitiva e que Collor não representa uma ameaça à ordem pública.

Durante a audiência, Collor foi perguntado se tinha alguma doença ou se usava medicamentos regularmente, ao que respondeu: “Não”.

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A defesa ainda contestou a interrupção do julgamento que deveria referendar a decisão pela prisão do ex-presidente, afirmando que isso confirma que o processo não foi encerrado e, portanto, a prisão não poderia ter sido decretada.

Collor foi preso na manhã desta sexta-feira em Maceió (AL), após uma decisão de Alexandre de Moraes, que negou um recurso da defesa na quinta-feira (24) e determinou o início do cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses de prisão, decorrente de condenação por corrupção.

Ele participou da audiência por videoconferência e expressou o desejo de permanecer detido em Alagoas, sem transferência para Brasília.

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A condenação de Collor, ocorrida em maio de 2023, está relacionada a um esquema de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e foi baseada em provas coletadas durante a Operação Lava Jato.

A defesa do ex-presidente argumenta que as acusações se baseiam apenas em delações premiadas e que não há provas concretas.

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